O poder do sacrifício e o amor de Deus

Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos." Versão ARC 2009 I João 3:16 Contextualização Jesus Cristo deu a sua vida como cordeiro de Deus para a nossa salvação. O apóstolo João, que conviveu com Jesus Cristo durante a sua presença terrena, neste […]
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O poder do sacrifício e o amor de Deus

Julho 20, 2022
Como entender o sacrifício e o amor divino

Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos." Versão ARC 2009

I João 3:16

Contextualização

Jesus Cristo deu a sua vida como cordeiro de Deus para a nossa salvação. O apóstolo João, que conviveu com Jesus Cristo durante a sua presença terrena, neste capitulo traz-nos a sua argumentação sobre como se manifestou o sacrifício e o amor de Deus aos homens. Procura demonstrar como Deus se manifestou na vida de toda a humanidade para a libertação espiritual do pecado. Procura também mostrar as consequências e os impactos que derivam ou deverão derivar desse conhecimento. Esse amor se manifestou através de sacrifício, pela morte na cruz de Jesus Cristo.  A Palavra de Deus designa a Jesus Cristo como o cordeiro de Deus dado aos homens em sacrifício. (VerJoão 1:29 Versão ARC 2009) Procura transmitir que, se aceitarmos este cordeiro divino seremos chamados filhos de Deus, por adopção. E que um dia seremos tal como Deus é, pois assim diz o apóstolo "..assim como é o veremos." (Ver I João 3:2 Versão ARC 2009)

Meditação

Nos seus diversos argumentos sobre a nossa relação com Deus, o apóstolo Joao procura demonstrar que devemos preservar em fazer o bem e retirarmos o pecado das nossas vidas. O pecado visto como a desobediência e rebeldia contra Deus e sua lei. Desobediência e rebeldia que promove outros males que muitas vezes teimam em fazer parte das nossas vidas. E Deus manifestou com dor e muita angústia o seu amor para connosco, para nos fazer, por predestinação, seus filhos. (Ver Efésios 1:5 ARC 2009) Amar a Deus sobre todas coisas é a chamada que é feita aos homens. Muitas vezes nem nos lembramos disso! Ou simplesmente ignoramos esse amor e o sacrifício realizado como demonstração desse amor.

Nenhum pai que se preocupa e se preze, sendo tão poderoso, com toda a riqueza do mundo, seria capaz de ouvir o pedido desesperado de socorro em agonia de um filho ou filha, presenciar a tortura física do seu filho ou filha, observar o assassinato frio do seu filho ou filha, e ficar inerte, sem reagir, mantendo a dor dentro de si. Nenhum! E foi esse grito de desespero que Jesus Cristo lançou em voz alta durante o momento que precedeu sua morte dizendo: "Eli, Eli, lama sabactâni", que quer dizer "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste". Esse grito foi lançado enquanto agonizava perante seus algozes naquele sacrifício ignóbil e infame que ficou registado na história da humanidade. (Veja Mateus 27:46)

Porém, Deus agiu exactamente assim: Manteve-se mudo e surdo, deixando que a história da humanidade corresse e se cumprisse o seu plano de salvação. Apesar de todo o seu poder e todas as suas capacidades de intervenção, ficou ali olhando tudo o que acontecia ao seu filho Jesus Cristo, presenciando Herodes, Pilatos, os fariseus e saduceus e todos aqueles que pediam a morte de seu filho, incluindo os seus discípulos que o negavam, sem dar qualquer sinal de ajuda, de apoio ou de socorro. (Veja João Capítulo 18 e 19 ARC 2009) Ali, Deus assistiu passivamente esse assassinato, esse martírio, observando sem reagir rigorosamente. Porquê? 

Porque o valor do homem, o homem que Deus criou à sua imagem e conforme à sua semelhança, era superior a morte de seu único filho. Deus suportou tudo isso para resgatar, a todo o custo, o homem da sua eterna morte espiritual. O seu valor e o meu é superior a todo o sacrifício consentido por seu filho naquela cruz. Esse é o amor que Deus revelou por cada um de nós. A morte de Jesus Cristo foi o preço que Deus aceitou pagar e foi pago pelo valor que nós representamos na sua presença. Crê nisso? 

Por isso, Deus espera que não rejeitemos esse sacrifício consentido. Que como seus filhos por meio da fé em Jesus Cristo, façamos o mesmo uns pelos outros. Pode não ser semelhante ao sacrifício a que Jesus Cristo se sujeitou, mas há muitos outros sacrifícios que podemos suportar ou fazer pelo nosso semelhante, pelo nosso irmão, para assistí-los nas suas necessidades críticas, nas suas dificuldades ou desespero. A misericórdia e a beneficência devem ser as marcas das nossas vidas, pois assim revelaremos de quem somos filhos.

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